BOHEMIAN RHAPSODY

01-02-2019

REVIEW DE: TELMO ANTUNES

 BOHEMIAN FUCKING RHAPSODY! OH MEU DEUS! QUE FILMÃO DA PORRA! PALAVRIADO ADEQUADO A ESTE FILME VAI SER USADO AO LONGO DESTA REVIEW, POR ISSO NÃ0 SE ASSUSTEM!

Rami Malek fez um trabalho maravilhoso como Freddie Mercury, cinco estrelas, merece todos os prémios que estão a advir desta performance épica. Captou bem a sua energia de queen, de camaleão, de extravagante e claro de talentoso! Enquadra-se quase perfeitamente na pele da lenda do rock, e também, Gwilym Lee como Brian May, Ben Hardy como Roger Taylor e Joseph Mazzello como John Deacon.

Ouvi algumas criticas durante esta semana por parte de alguns amigos, em que um dos maiores erros do filme foi o foco estar sempre no Freddie, mas sendo sinceros, na minha opinião, quando se pensa nos Queen, quem é que nos vem logo à cabeça? FREDDIE MERCURY, right?! Na maioria dos casos, as pessoas nem sabem o nome dos restantes membros da banda. O filme pode se ter focado na vida do lead vocalist mas também ficámos a conhecer um pouco o baterista, o guitarrista e o baixista da banda. Foi uma vida conturbada entre a auto-descoberta da sua sexualidade e a doença que o assombrou nos últimos anos de vida.

No filme podemos acompanhar a criação de uma das maiores obras primas da música mundial, que dá titulo ao filme, a música "Bohemian Rhapsody". Vocês sabiam que esta música é classificada como hard rock, ópera, balada, coda, pop progressivo, rock progressivo entre muitas outras? Claro que há de haver uma classificação correta mas todos os dias há sempre um novo género a ser imposto a esta suite de seis minutos.

Este filme é um eyegasm, seguido de múltiplos eargasms a toda a hora! Para quem não sabe, o que são esses dois conceitos, não acho que deva ser eu a explicar... Temos hit atrás de hit, mas não são covers do Rami, claramente são os originais. É impossível não cantar ao longo deste filme. "Somebody To Love", "We will rock you" e claro "Another Ones bites the dust".

E o filme acaba com a melhor de todas as recriações cinematográficas de sempre. O concerto do Live Aid, momento que o Rami Malek fez o seu melhor para recriar, com algumas falhas, mas mínimas!

Definitivamente um filme que marca mais do que uma geração! A geração dos nossos pais e avós que viveram durante a era de ouro dos Queen e que vibraram ao som das suas músicas, e outra geração, um pouco mais nova, talvez na sua juventude ainda, que cresceu com as músicas desta banda já entranhadas na mente desde muito novos e que como os seus antepassados também vibram com estas melodias. E algo me diz, que ainda uma outra geração ainda muito no seu inicio, ainda a surgir, também de certo que quando tiver alguma idade, irá saber de trás para a frente cada música.

Este filme é um evento que nos uniu uns aos outros para comemorar e conhecer o background de uma das maiores pérolas musicais de todos os tempos.

Temos ainda outros grandes nomes no cast como Mike Myers,Lucy Boynton, Aidan Gillen e Allen Leech, que fez tão bom trabalho a interpretar o Paul, que só queria que ele morresse assim que o vi. Filho da mãe do Paul, a sério! Se ainda estiver vivo, Fuck You Paul!

Este não é um documentário secante como alguns dos meu amigos ignorantes o classificam. É uma maneira cómica e intrigante de contar uma bela história de amor, de criação artística e de auto-descoberta e claro de self-aware para SIDA. Há que se estar sempre informado e sempre ser cuidadoso! Embora sejam outros tempos, não podemos esquecer que quem tirou a vida de Freddie Mercury aos 45 anos foi esta doença terrível.

Acho que não é preciso dizer que dou claramente 5 estrelas a este filme! "A STAR IS BORN" e "BOHEMIAN RHAPSODY" são dois dos melhores filmes de 2018!

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